Eu recomendo fortemente o livro "A Funcionalidade Autoapagada da Culpa" de Mário Clive. É uma obra bela e profunda, que prova ser um conto de admoestação e esperança. O livro é escrito em uma linguagem única e eloquente, que instiga o leitor a pensar e sentir, além de o levar em uma jornada de auto-descoberta. Clive usa a narrativa para explorar nossa relação com a culpa, abordando questões complexas de maneira concisa e clara. Em vez de se afogar em mais dor, o livro nos incentiva a olhar para a culpa de maneira mais realista e aceitá-la como parte de nosso processo de mudança e crescimento. A história aborda os desafios que enfrentamos ao tentar superar nossas próprias inseguranças e desconstruir nossas camadas de culpa. Embora seja profundamente triste, o livro também nos dá esperança de que, no final, vamos nos curar e nos reconectarmos com o amor que temos por nós mesmos. É um livro incrível que todos devem ler para ter um entendimento mais profundo da nossa relação com a culpa.
Este artigo apresenta um relato de culpa combinando duas ideias que geralmente são criadas uma contra a outra: essa culpa desempenha uma função importante, e essa culpa é justificada pelas razões morais que fazem as pessoas serem culpadas e não por sua funcionalidade. O artigo argumenta que a culpa não poderia ter se desenvolvido de forma puramente instrumental, e que sua própria funcionalidade exige que sua funcionalidade seja acusada em favor de razões não instrumentais para a culpa — sua funcionalidade é auto-effacing. Essa noção é aguçada e mostra-se como ela oferece uma alternativa aos relatos instrumentistas ou consequentes de culpa que preserva sua visão animadora, evitando suas fraquezas reformulando essa visão em um papel explicativo. Isso não só permite fazer melhor justiça à autoridade e autonomia de razões não instrumentais para a culpa, mas também revela que a autonomia é uma precondição da funcionalidade da culpa. Ao contrário das contas rivais, também evita o “efeito alienação” que torna a culpa instável sob reflexão, subestimando a autoridade das razões morais que lhe permitem desempenhar sua função em primeiro lugar. Em vez disso, produz uma explicação vingativa que fortalece nossa confiança nessas razões morais.
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Autor: Mário Clive
