A Escuridão da Prata, de Philipi Schneider, é uma obra que recomendo para todos os amantes de aventura e fantasia. Esta é uma história de amor, amizade e crescimento pessoal, repleta de personagens que se destacam e tocam o coração dos leitores. Um jovem herói chamado Will, luta para salvar o mundo de uma ameaça antiga e mística.
A narrativa possui elementos de fantasia, como criaturas místicas e magia, e é ambientada em um mundo que combina ficção e realidade, criando um cenário convincente. O protagonista é um jovem corajoso e determinado, que enfrenta as provações e desafios de seu destino com força de vontade e determinação. Will conta com a ajuda de amigos inesperados e personagens com características únicas, tornando sua jornada ainda mais interessante e divertida.
Os capítulos são bem escritos, com ação e emoção, e o desenvolvimento dos personagens é realmente bem feito. A cada nova cena, os leitores são transportados para o mundo de A Escuridão da Prata e são envolvidos pela história e pelos personagens. A trama é empolgante e a escrita fluida, tornando a leitura divertida e imersiva.
A Escuridão da Prata é uma obra envolvente e fascinante, que possui elementos únicos e histórias interessantes. Esta é uma história de amizade, amor e crescimento pessoal, que toca no coração dos leitores. Recomendo este livro para todos os amantes de fantasia e aventura, pois é uma história envolvente e divertida.
Edgar Meirelles é um fotógrafo publicitário bem sucedido, porém enfastiado com sua situação. Buscando reviver a ambição artística de sua juventude, ele decide fazer um documentário sobre o fotógrafo americano Amos Susskind, que ele havia conhecido e com quem havia trabalhado vinte e seis anos antes. Edgar encontra Amos doente em sua casa nos Estados Unidos. Na entrevista, Amos revela a Edgar um grande segredo: a sua obra-prima perdida havia sido realizada no Brasil, no ano de 1992. O registro fotográfico de um assassinato.
“Dois dias depois, um soldado foi atingido por uma explosão, talvez um morteiro, não tenho certeza. Era um rapaz louro, bonito, pele rosada, um típico jovem do interior americano. Ele teve a perna destroçada e acabou perdendo muito sangue. Seus companheiros foram até ele e estavam prestando os primeiros socorros. A fumaça das explosões criava um grande difusor natural, amaciava a dureza daquele miserável sol vietnamita. Seu rosto estava pálido, branco, de uma alvura tão perfeita, quase de uma musa de um poeta romântico. Seus olhos estavam semicerrados, uma expressão perdida, a figura lembrava muito a famosa foto do Nietzsche adoentado, mas sem aquele olhar profundo e delirante. Se Nietzsche, moribundo, tivesse feito as pazes com Deus, aquela seria sua expressão. O quadro inteiro era lindo. Aquele jovem, com a vida se esvaindo de seu corpo gota a gota foi a melhor fotografia que eu já perdi. Foi o que inspirou meu caminho na arte.”
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Autor: Philipi Schneider
