Eu recomendo o livro "A Escola, o Currículo e as Práticas de Ensino a Partir da BNCC: Educação In(ex)clusiva" organizado por Joana Freitas. Este livro fornece aos educadores um conjunto de ferramentas necessárias para promover uma educação inclusiva eficaz na sala de aula. A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é um documento baseado na realidade brasileira, criado para ajudar os professores a desenvolverem projetos de educação inclusiva. O livro aborda as questões pertinentes ao planejamento de aula, às práticas de ensino, às metodologias ativas e à avaliação, além de discutir o papel dos professores como agentes de mudança na sala de aula. Oferece também discussões sobre o uso de tecnologias inclusivas nos processos de ensino-aprendizagem. Os autores deste livro oferecem uma visão abrangente sobre a importância de desenvolver práticas inclusivas que levem à diversidade e à construção de ambientes educacionais assimétricos. Trata-se de um livro essencial para todos os educadores que desejam desenvolver projetos educacionais inclusivos.
Eu recomendo especialmente este livro, pois oferece informações atualizadas sobre a Base Nacional Comum Curricular, além de abordar diversos temas, como o uso da tecnologia inclusiva, o planejamento de aula, as práticas de ensino e a avaliação. O livro é de fácil leitura e contém artigos de pesquisadores e educadores nacionais e internacionais de renome, o que torna o conteúdo ainda mais relevante. Oferece também vários exemplos práticos e informações sobre como desenvolver uma educação inclusiva eficaz na sala de aula. Portanto, este livro é de grande valia para todos os educadores, sejam eles profissionais ou estudantes, que desejam desenvolver práticas inclusivas na educação.
Em suma, recomendo o livro "A Escola, o Currículo e as Práticas de Ensino a Partir da BNCC: Educação In(ex)clusiva" organizado por Joana Freitas. É um livro rico em conteúdo, oferecendo informações e discussões sobre a implementação de projetos educacionais inclusivos na sala de aula. Este livro ajudará os educadores a desenvolver práticas inclusivas eficazes, fornecendo-lhes ferramentas necessárias para que possam promover um ambiente educacional assimétrico que leve à diversidade.
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Temos que ser os melhores! A sociedade capitalista, patriarcal, exige que nos tornemos os melhores no mercado de trabalho, na escola e demais grupos sociais. Afinal, os melhores terão também as melhores habilidades e competências para executar funções no mercado de trabalho e na linha de produção das fábricas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se remete muitas vezes à importância de preparar para o trabalho, para gerenciamento do tempo e para o desenvolvimento da inteligência emocional. A escola, por sua vez atende prontamente, sem antes questionar se está para formar empresários ou se está para operários. A ausência da definição da missão da escola no currículo, e, principalmente no imaginário dos professores, os faz reproduzir de forma consciente ou inconsciente, a recusa em aceitar pessoas que não se encaixam no padrão almejado pelo capitalismo para gerar renda e produção. Somos mais que operários, somos humanos! Possuímos características genotípicas e fenotípicas diferentes, mas somos da mesma espécie, esse motivo já é suficiente para haver respeito entre os indivíduos, além de compaixão cooperação por aqueles que possuem características diferenciadas ou necessidades especiais. Todavia, a história da humanidade é marcada por disputas de poder e riqueza, em que um grupo social subverte outra arrumando “justificativas” na tez da pele, no local de origem, nos costumes, nas características físicas, na religião, na classe… Enfim, várias são as “desculpas” arranjadas para desprezar um determinado indivíduo ou grupo de pessoas.A Lei é clara: “Educação é direito de todos e dever do Estado”, não exclui ninguém dessa máxima. Portanto, tentar excluir o negro, os deficientes, os surdos e demais pessoas que não estão dentro do padrão, não é apenas descumprir a legislação, mas também impedir a ascensão cognitiva, social, política e econômica relegando-os à escória da sociedade brasileira. Com base nestes paradigmas discorreu-se neste livro sobre a in(ex)clusão nos ambientes escolares e as consequências desses descasos para a vida, como um todo, em toda sociedade. Afinal, um cidadão a menos no interior das escolas pode corroborar para um indivíduo a mais nas instituições penitenciárias, socioeducativas, manicômios viadutos…. Preterindo a tão sonhada utopia de ordem e progresso na sociedade brasileira.
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Autor: Org. Joana Freitas
