Se você está procurando uma análise detalhada e documentada da ditadura militar no Espírito Santo, então o livro “A Ditadura Militar no Espírito Santo: o consentimento por meio do jornal A Gazeta (1971-1975)”, de Davi Elias Rangel Santos, é a leitura certa. Esta obra apresenta um estudo aprofundado da forma como a ditadura militar foi instituída e mantida no estado, com base no exemplo de um jornal particular, A Gazeta. Ela fornece informações importantes sobre a forma como os jornalistas, editores e proprietários do jornal contribuíram para a consolidação da ditadura militar. Além disso, o livro aborda também as consequências da imposição de uma ditadura sobre o estado, como a censura de imprensa, a perseguição de opositores, a violência e a supressão de direitos civis.
A obra de Davi Elias Rangel Santos aborda vários aspectos da ditadura militar no Espírito Santo, desde a sua origem até o seu impacto para o estado, e contém informações importantes sobre os meios que a ditadura usou para consolidar o seu poder. O livro tem ótimos recursos de pesquisa, como entrevistas, fontes primárias e referencias. Também tem muitas análises e interpretações das informações coletadas.
Este livro é recomendado para estudantes, professores e pesquisadores interessados no tema da ditadura militar no Espírito Santo. Ele fornece uma visão completa de como a ditadura foi instituída e mantida no estado, bem como as consequências para a população local. Além disso, os leitores vão aprender muito sobre a forma como os meios de comunicação contribuíram para a manutenção da ditadura e do regime autoritário.
Portanto, se você está interessado em entender o contexto e o impacto da ditadura militar no Espírito Santo, o livro “A Ditadura Militar no Espírito Santo: o consentimento por meio do jornal A Gazeta (1971-1975)” de Davi Elias Rangel Santos é uma excelente opção de leitura. Esta obra oferece informações detalhadas e uma análise minuciosa sobre o tema, fornecendo também um ótimo ponto de partida para pesquisas futuras.
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Este trabalho pretende analisar a construção de uma memória positiva sobre a Ditadura Militar no Espírito Santo, por intermédio do jornal A Gazeta durante o governo do Arthur Carlos Gerhardt Santos (1971-1975). Para tal finalidade, é importante entender o contexto político, social e econômico do período conhecido por "Milagre Econômico"; especificamente, o projeto econômico de modernização conservadora do então presidente militar Emílio Garrastazu Médici (1969-1974); e de como, em seu governo, foram utilizadas a censura e a propaganda política, as quais ditaram o tom das práticas comunicativas da Ditadura com os cidadãos. Para tanto, se fez necessária uma reflexão historiográfica sobre a contribuição da imprensa oficial capixaba (o jornal A Gazeta) na elaboração dessa memória positiva. Utilizaremos da abordagem metodológica do filósofo alemão Jürgen Habermas, o qual analisa a atuação da imprensa no espaço público enquanto organismo de mediação entre o governo constituído na esfera pública; e do historiador francês Roger Chartier, que desenvolve o conceito de representação social, cujas práticas e representações moldam a forma de pensar e agir da sociedade em determinado contexto histórico. Portanto, os caminhos do consenso e do consentimento trilhados pela ditadura militar (1964-1985) no Espírito Santo ecoam no tempo presente, indicando os conflitos silenciosos entre as memórias, tendo em vista a relação complexa da sociedade com o regime ditatorial que precisa ser revelada.Leia mais
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