Eu recomendo o livro A Dama do Meio-dia de Danilo Mattos para todos aqueles que buscam uma boa leitura. É uma história bem escrita e cheia de detalhes complexos que prendem a atenção do leitor. O enredo é envolvente, e o autor trabalha com muitos elementos interessantes para criar a narrativa. A escrita de Danilo Mattos é fluida e rica em descrições. Ele tem uma boa compreensão do ritmo e do timing de uma história, o que a torna ainda mais interessante.
A trama gira em torno de um homem que se apaixona por uma mulher misteriosa que frequenta a mesma praça todos os dias. O homem começa a seguir a mulher e descobre que ela tem um passado sombrio e problemas que precisam ser resolvidos. O protagonista tem que enfrentar desafios para salvar a mulher e descobrir seus segredos.
A narrativa é forte e cativante, com um ótimo ritmo e muita tensão. As personagens são bem construídas, e o autor traça um cenário interessante onde a ação acontece. O desenrolar da trama é intenso e cheio de reviravoltas. A escrita é visualmente impressionante, e Danilo Mattos usa excelentes figuras de linguagem para construir um mundo incrível.
A Dama do Meio-dia é um romance cativante e interessante. É uma ótima opção para aqueles que procuram uma leitura envolvente com personagens bem escritas e uma trama que prende a atenção do leitor. É um livro hábilmente escrito, que reúne elementos de suspense, aventura e romance em uma história emocionante e bem-desenvolvida. O enredo flui bem e mantém o leitor preso a cada página. Assim, recomendo A Dama do Meio-dia de Danilo Mattos como uma excelente leitura.
Em 1939 os primeiros alemães, as divisões motorizadas, chegaram a Varsóvia marcando o início da ocupação da cidade. Em outubro de 1940 foi criado o Gueto que isolou os judeus do resto da população quando em novembro desse mesmo ano ele foi murado. Ali surgiram os kapos, uma milícia sob ordem direta dos oficiais alemães, que em teoria seriam os últimos judeus a irem para os campos, depois de ajudarem a manter o controle sobre os outros.
Szynkman juntou-se á polícia judaica com a esperança de evitar sua deportação e a de sua família para os campos de concentração. Ele faz o possível para sobreviver e manter a vida que leva se aproveitando de cada oportunidade que aparece, contrabandeando comida e revendendo-a no interior do Gueto a preços inflacionados, unindo-se a outros membros da polícia judaica fazendo batidas, ocupando cargos de fiscalização de obras, tudo tendo em mente a saída do Gueto enquanto reúne cada vez mais economias para subornar ou arcar com a fuga. Szynkman diz para si mesmo que não aperta o gatilho, que nunca matou ninguém e que o que faz é necessário para sua sobrevivência, mas a pilha de corpos ao seu redor começa a se aglomerar.
Logo, além dos alemães, os próprios mortos começam á persegui-lo.
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Autor: Danilo Mattos
