O livro "A Dama de Branco", de Sérgio Sant’Anna, é uma obra de ficção histórica bem escrita. A história se passa durante o período colonial brasileiro e centra-se em torno de Maria de Jesus, uma mulher escrava que luta para manter a dignidade e os direitos humanos em um ambiente social cada vez mais hostil. O livro conta a história de Maria e de sua família, e como eles se esforçam para sobreviver em meio à escravidão e ao racismo. Além disso, o livro aborda temas como a luta pela liberdade de expressão e pela igualdade de direitos entre os homens e as mulheres. A narrativa é fluida e a trama se desenvolve de forma interessante, com personagens fortes e complicadas. A história de Maria de Jesus é uma mensagem de esperança e inspiração para quem lê. Portanto, eu recomendo vivamente este livro. É uma ótima leitura para qualquer pessoa interessada em assuntos históricos e sociais relacionados à escravidão e à luta pela liberdade em qualquer lugar do Mundo.
Além de abordar temas complexos, o livro conta com um enredo extremamente bem desenvolvido. O autor consegue criar personagens reais, com suas diferenças, medos, desejos e sonhos, que lutam para alcançar seus objetivos. A narrativa é poderosa e a voz dos personagens é cativante. A história de Maria de Jesus é a de milhares de mulheres que buscaram desesperadamente a liberdade e tiveram que enfrentar inúmeras barreiras para alcançá-la. A capacidade do autor de criar um enredo tão envolvente e realista faz de “A Dama de Branco” uma leitura obrigatória para quem quer se aprofundar em temas como a escravidão na América Latina e o papel das mulheres na luta pela liberdade.
Por fim, a escrita poética do autor e a lírica da língua portuguesa dão vida ao livro, tornando-o muito mais do que uma simples história. “A Dama de Branco” é um hino à liberdade e ao poder das mulheres. O livro traz ao leitor questões importantes sobre a humanidade e a importância da luta por direitos iguais para todos. Eu recomendo vivamente que todos leiam este livro e descubram como Maria de Jesus lutou para conquistar sua liberdade e conquistar seu futuro.
Este livro marca a despedida de uma referência incontornável para gerações de escritores e leitores.
No Rio de Janeiro do início da quarentena, o narrador passou a observar uma vizinha que saía de madrugada para dar uma volta no estacionamento a céu aberto. Embora ela não soubesse que estava sendo acompanhada, uma estranha cumplicidade se estabeleceu entre os dois, e sua presença simbolizava a promessa de um encontro arrebatador, ao mesmo tempo em que representava a morte pairando ao redor.Assombroso e revelador, “A dama de branco” foi o último texto publicado por Sérgio Sant’Anna, que faleceu em 2020, durante a brutal pandemia de coronavírus. Além da narrativa que dá título ao livro, o volume é composto por outros dezesseis contos — que tratam da solidão, da memória, do desejo e da própria escrita — e uma novela, que estava em vias de ser terminada.A dama de branco atesta que a prosa de um dos principais escritores brasileiros contemporâneos se manteve vigorosa e afiada até os últimos dias.
Organização e apresentação de Gustavo Pacheco.
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Autor: Sérgio Sant’Anna
