O livro "A Construção das Cidades de Goiás no Século XVIII", da autora Deusa Maria Rodrigues Boaventura, é um importante trabalho de referência sobre a história do Estado de Goiás. A obra traz à tona a história do estado desde sua fundação, além de abordar a formação de suas cidades, os principais acontecimentos históricos, as principais influências culturais e o modo de vida na época. É um livro rico em informações, históricas, culturais e sociais, que torna a leitura ainda mais interessante.
A obra é recomendada para quem deseja conhecer melhor a história de Goiás, assim como para aqueles que desejam saber mais sobre a formação das cidades no século XVIII. A autora faz um trabalho minucioso de pesquisa, que resulta em uma obra de grande qualidade, repleta de informações interessantes. Além disso, ela coloca à disposição do leitor diversas fontes bibliográficas, o que torna o livro ainda mais completo.
Como todos sabem, para se conhecer melhor a história de qualquer lugar é necessário conhecer suas cidades e a forma como elas foram formadas. É aí que entra a obra de Deusa Maria Rodrigues Boaventura. Ela apresenta o desenvolvimento e a construção das cidades de Goiás no século XVIII de forma clara e objetiva, fazendo uso de testemunhos históricos e relatos de época.
Por fim, recomenda-se a leitura deste livro por seu grande valor histórico e cultural. É uma obra completa, repleta de informações ricas e importantes, o que torna ainda mais essencial o seu estudo. Recomenda-se, pois, a todos os interessados em conhecer melhor a história de Goiás e da formação das suas cidades, que leiam este trabalho de referência.
A urbanização da Capitania de Goiás esteve na dependência da política centralizadora de Portugal do século XVIII. A consolidação dessa política e, consequentemente, da ocupação de Goiás, coube ao colonizador que, colocando-se a serviço da averiguação de míticos imaginários, utilizar os recursos de uma cartografia que lhe permitiu comutar imprecisas informações em cálculos exatos e ter uma real visualização do novo espaço. Com essas ações, formaram-se na Capitania mais de cinquenta arraias que previa a realização de levantamentos topográficos e o uso de mapas feitos por sertanistas, engenheiros militares e governadores. Outras formas estratégicas de ocupação territorial também foram adotadas por Portugal, tais como a criação da prelazia e de paróquias, a abertura de caminhos, a adoção do sistema sesmarial, a fundação da capital e o incentivo às atividades mineratórias e agropastoris. Para a efetiva posse do território, a Coroa implantou normas indigenistas e incentivou a construção de aldeamentos, os quais, embora sem a perfeição de traçado alcançada no período pombalino, foram concebidos a partir de praças centrais, retangulares ou quadradas, inscritas em malhas previstas, cujas características garantiram a continuidade de uma tradição portuguesa de desenho urbano erudito e regular, que se baseava em princípios matemáticos e geométricos.
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