Recomendo muito o livro A Confraria dos Espadas de Rubem Fonseca. É um livro incrível que aborda muito bem os temas da amizade, do crime, das relações humanas e dos sentimentos. A narrativa é interessante e bem desenvolvida, com uma boa trama e personagens convincentes que te prendem do início ao fim. O autor consegue criar um cenário em que o leitor se sente dentro do livro, como se estivesse dentro da história.
A história se passa em um bairro de classe média de uma cidade brasileira, onde cinco amigos se reúnem todas as semanas para jogar pôquer. Eles formam uma irmandade, a Confraria dos Espadas, onde compartilham segredos, experiências e confidenciam seus sonhos. Mas, quando um dos amigos é assassinado, a irmandade passa a enfrentar muito mais do que simples jogos de cartas.
O livro nos faz refletir sobre a realidade da violência urbana e o que ela causa para aqueles que são obrigados a enfrentar seus efeitos. A amizade entre os personagens também é abordada de forma muito interessante. Eles são unidos pelo amor e pelo respeito mútuo, que os mantêm firmes mesmo diante de grandes desafios.
A Confraria dos Espadas é um livro que trata de temas importantes e vitais para o entendimento da realidade brasileira. É um livro emocionante, com um suspense que te prende do início ao fim. Recomendo que você o leia, pois certamente não se arrependerá.
Em A Confraria dos Espadas temos os estranhos prazeres e as pequenas mortes cotidianas. Rubem Fonseca apresenta contos intensos nos quais, sob a égide da violência e da tragédia, machos e fêmeas da selva urbana encenam em tons eróticos e escatológicos seus peculiares rituais de acasalamento. Momentos de êxtase e últimos suspiros são intercambiáveis em narrativas como “Livre-arbítrio”, “Anjos das Marquises”, “A festa” e “O vendedor de seguros”. Já no mordaz “AA” a tensão carnal tem como pano de fundo uma estranha modalidade esportiva, enquanto no teatro metafísico e metalinguístico de “À maneira de Godard” um Romeu e uma Julieta compartilham a fobia pelo órgão genital do sexo oposto. E, como um “brutalista” que jamais abre mão da poesia, o autor encerra o volume nos semiversos de “Um dia na vida de dois pactários”, que, sintetizando as páginas anteriores, descreve a cópula como “um pacto de incêndio, contra esse espaço de rotina cinzenta entre o nascimento e a morte que chamam de vida”. Prolífero e fiel a seus valores estéticos e filosóficos, porém surpreendendo o leitor a cada obra, Rubem Fonseca congrega o sofisticado e o ancestral, que, aqui, sem que jamais lhes falte fôlego, passeiam entre a linguagem sóbria e espontânea e o experimentalismo e a erudição.
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Autor: Rubem Fonseca
