Eu recomendo o livro “A Antropologia do Relato e o Gesto Editorial IV: As Epístolas de Tito para Apocalipse” de TITUS JACQUIGNON. Esta obra lida com a maneira como percebemos e reconhecemos a verdade no meio do caos e confusão da vida moderna. O autor oferece uma análise minuciosa das estruturas narrativas e conceitos que compõem o texto bíblico, usando a antropologia como sua base teórica. A escrita é clara e informativa, e o autor demonstra uma profunda compreensão da narrativa bíblica e da forma como pode ser aplicada ao nosso dia a dia. Os exemplos e a explicação aprofundada das estruturas narrativas são particularmente úteis.
Além disso, o livro tem uma abordagem interessante das relações entre a antropologia e a teologia. O autor fornece uma visão detalhada da história e da aplicação da antropologia na teologia, e discute como isso influencia nossa compreensão da Bíblia e de nossa própria vida. Ele também discute a importância da hermenêutica e da teologia na compreensão dos relatos bíblicos.
Em suma, estou muito satisfeito com “A Antropologia do Relato e o Gesto Editorial IV: As Epístolas de Tito para Apocalipse” de TITUS JACQUIGNON. É uma leitura fascinante que nos ajuda a compreender o contexto narrativo e as estruturas que sustentam a Bíblia. É escrito de forma acessível para leitores de todos os níveis de conhecimento, e sua abordagem é extremamente informativa. Tendo lido este livro, tenho certeza de que você também vai encontrar que é um excelente livro para aprimorar sua compreensão da Bíblia e da história da antropologia.
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Os Relatos antigos, escritos com a forma de obras completas, foram concebidos como sistemas especializados, ou seja, treinam o leitor para se tornar especialista em sua leitura, a fim de ser inteligível além do desaparecimento de sua comunidade intelectual e técnica original, e além da morte de línguas e culturas antigas.- Minha estratégia de conhecimento e meu método, portanto, consistem em não aplicar nada de fora os Relatos antigos, mas em extrair de si mesmos a abordagem e as ferramentas necessárias para explicá-las. Da mesma forma, respeitei o vazio das fontes antigas sem preenchê-lo para me concentrar nos produtos finais que temos à nossa disposição – daí a expressão “gesto editorial”. Na mesma linha, uma vez que temos tal problema com as fontes, concentrei-me na mira presente nas obras. Descobri que eles tinham uma ciência de comunicação muito realizada, mas no estilo da antiguidade. Eles modelaram comunidades, ações e reações, na forma de um perfil que depois se transformou em um caráter narrativo. Descobri a galeria de retratos da antiguidade tardia que compõem o Evangelho. Da mesma forma, o alvo do Alcorão não nos leva de volta ao deserto saudita.- Este trabalho obedece à razão de ser do conhecimento, a fé está ausente. Eu reprovo os estudos científicos por não serem suficientemente claros sobre este assunto; o trabalho acadêmico prático das ciências gira em torno da fé dos estudiosos. Quando não se trata de fé, trata-se de memória e identidade, patrimônio ou herança – às vezes política. Devemos sair uns dos outros para entrar no mundo não-moderno dos Relatos antigos. Não é mais uma questão de interpretação, mas do método antropológico e histórico de não aplicar comportamentos, atitudes, teorias, abordagens e ferramentas alienígenas a outros mundos.- Portanto, minha estratégia e método me leva a encontrar as estratégias e táticas dos escritos dos Antigos; sua ciência de projetar obras e Relatos; sua problemática e metodologias – seus processos e procedimentos, assim como sua forma de fazer linguagem – e a torná-las minhas quando analiso seu trabalho. As instruções de uso das obras e os Relatos estavam necessariamente dentro, porque não temos nada a montante ou ao redor.
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Autor: TITUS JACQUIGNON
