Recomendo o livro "100Anos Sem Anos Dourados" de Paulo Roberto de Magalhães, pois foi escrito para servir como base para a compreensão da história brasileira. Possui uma visão abrangente, abarcando um século de desenvolvimento econômico, político e social do país.
O livro explora os avanços significativos que ocorreram durante esse período, bem como a mudança na estrutura da economia, fatores que influenciaram a política e as repercussões sociais. Não só isso, mas também aborda profundamente os aspectos mais relevantes da história brasileira que podem ser integrados ao contexto atual.
O livro também apresenta um estudo aprofundado das principais tendências macroeconômicas, assim como o impacto das políticas econômicas adotadas desde a década de 1950 e seus efeitos sobre a economia brasileira. Além disso, também discorre sobre a importância da globalização para a economia brasileira, bem como as mudanças na estrutura produtiva e na distribuição da renda no país.
Em suma, "100Anos Sem Anos Dourados" é um livro ideal para todos os que buscam compreender a história brasileira, assim como seus desafios e oportunidades. Paulo Roberto de Magalhães nos oferece uma grande contribuição ao escrever este trabalho, que nos permite compreender melhor o passado, enquanto também nos prepara para enfrentar os desafios do presente e do futuro.
“OS BASTIDORES DA TORTURA, NOS ANOS DE CHUMBO DA DITADURA”
Uma prisão, no início do século XX… sob ferros!
Outra, no fim… sob choques!
Ao ápice de um sonho juvenil, convencionou-se chamar anos dourados.
O autor e sua bisavó, personagens dessa obra, ou viveram grotescamente a vida ou foram alijados dos sonhos comuns à sua geração ao degustarem o fel besuntado em suas existências.
Duas condenações, uma no início do século XX, patrocinada pela justiça escravocrata e outra, no fim, pela ditadura civil militar.
Em agosto de 1904, três gerações da família do autor, pelo lado materno, estão presas, em são domingos do prata, MG: a trisavó acompanhou o aborto da filha, a bisavó, menor de 21 anos, cometeu infanticídio, a avó, gerada durante o período prisional, nasceu na prisão.
O autor, em 1958, após uma infância intensa em João Monlevade, MG, ingressa no seminário menor de Mariana, MG, e prossegue os estudos no seminário maior, até sua expulsão, em 1966.
Vertiginosamente, na FAFI UFMG, envolve-se com os ciclones políticos de 1967, 1968 e o congresso da UNE, AI 5, clandestinidade e a opção pela luta armada, a prisão, em 1971, burilada com a tortura, narrada em detalhes.
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